Um game diferente
Há pouco tempo atrás tive uma briga feia com meus video-games e acabei vendendo TUDO o que tinha, que não era pouca coisa, na esperança de gastar meu tempo (e dinheiro) de maneira mais produtiva. Confesso que tem funcionado, não tão bem como eu gostaria, mas tem.
Alguns dias atrás navegando pela net descobri que um jogo que eu tinha jogado a versão de teste no xbox 360 havia sido lançado para PC e Mac. Não resisti, tive que jogar.
O jogo se chama Braid, ganhou notas ótimas em sites especializados e é bem fácil descobrir o porquê. Logo de cara você se depara com um mundo aquarelado, um pequeno homem de terno e uma trilha sonora arrebatadora com violinos, flautas, entre outros, eu já me apaixonei pelo jogo nos 5 primeiros minutos.
Braid é basicamente um jogo de plataforma 2D como o nostálgico Mario do Super Nintendo, ou o Sonic do Mega Drive, mas fora isso ele tem pouco em comum com esses jogos, e rapidamente você entende que Braid é mais um jogo de raciocínio lógico do que de agilidade. Tanto que os controles são bem simples, no PC e Mac com as setas você controla o personagem, com o espaço pula e com o shift você pode manipular o tempo. Como já disse: raciocinio lógico é a chave para avançar no game.
A história merece um tópico a parte, à princípio parece muito óbvia, mas com seu desenrolar ela vai adquirindo uma maturidade que me deixou muito surpreso, confesso que nunca esperava uma história tão elaborada e profunda em um game. E ao completar o game você percebe o quão poderosa e poética a história é. Ela não é nem um pouco óbvia e fica aberta para especulações, tanto que não é raro ver pela internet várias teorias.
Enfim, pretendia escrever um pequeno review sobre o jogo mas acabei escrevendo esse longo texto, e mesmo assim não consegui falar tudo o que gostaria, então acreditem em mim, é um ótimo jogo, diferente de tudo o que você já jogou, e creio que ele deu um passo importante no mundo dos jogos, foi a experiência mais próxima que já tive de uma união entre arte e jogo.
Bom jogo para vocês.
Persépolis: a graphic novel e o filme
Esta autobiografia começa na infância de Marjane Satrapi, uma iraniana de classe alta que fazia parte de uma família de esquerdistas, que com os olhos de criança nos conta como foi a revolução islâmica no Irã, a adaptação ao novo regime, suas dúvidas, seus conflitos e as incoerências do regime.
Apesar de ser um tema denso, a narrativa se desenrola suavemente e a ingenuidade e franqueza da Marjane acrescentam um humor gracioso à história que termina em sua maioridade, logo após uma adolescência conturbada na Áustria.
Persépolis foi lançado no Brasil pela “Editora Companhia das Letras”, possui 352 páginas e custa cerca de R$ 39.
O Filme
A versão cinematográfica desta Graphic Novel estreou no Festival de Cannes de 2007, foi muito bem recebida e ganhou vários prêmios, chegou até a concorrer ao Oscar em 2008 na categoria melhor filme de animação.
O estilo dos quadrinhos foi mantido, a animação ficou linda: muito fluída e leve. Nesta parte gráfica a adaptação ficou excelente, mas a história acabou se perdendo, como era de se imaginar, ela ficou mais superficial, principalmente quanto ao plano de fundo das “aventuras” de Marjane, algo que é muito importante para se entender a historia como um todo.
Recomendo o filme como um complemento à experiencia do livro, logico que se você apenas assistir o filme poderá achar interessante, mas ele não apresenta a profundidade da obra original.
Infelizmente não achei o filme no Brasil, mas ele pode ser encontrado na net facilmente. Segue abaixo o trailer oficial do filme legendado em inglês (não achei o trailer com legendas em português).
Viva La Vida no Brasil
Confirmado! Coldplay adicionou o Brasil na turnê do álbum Viva La Vida (sem duvida alguma o melhor álbum da banda até agora, estou pra escrever sobre este álbum faz um tempinho, rs).
Datas e dados:
Rio de Janeiro, Brasil (28 de fevereiro)
Praça da Apoteose
Pré-venda exclusiva para Clientes Citibank: Sábado, 31 de outubro, a partir da meia-noite na internet, / 9h por telefone/ 10h nos pontos de venda/ Meio-dia nas bilheterias oficiais
Vendas para público: Sábado, 07 de novembro, a partir da meia-noite na internet, / 9h por telefone/ 10h nos pontos de venda/ Meio-dia nas bilheterias oficiais
Vendas pela internet: http://www.ticketmaster.com.br/
São Paulo, Brasil (02 de março)
Estádio do Morumbi
Pré-venda exclusiva para Clientes Citibank: Sábado, 31 de outubro, a partir da meia-noite na internet, / 9h por telefone/ 10h nos pontos de venda/ Meio-dia nas bilheterias oficiais
Vendas para público: Sábado, 07 de novembro, a partir da meia-noite na internet, / 9h por telefone/ 10h nos pontos de venda/ Meio-dia nas bilheterias oficiais
Vendas pela internet: http://www.ticketmaster.com.br/
Fonte: http://www.coldplay.com/newsdetail.php?id=528
Vamos? =)
Let your love go beyond the fence
Nesta terça-feira aluguei o filme “O menino do pijama listrado”, sabia bem superficialmente do que se tratava o filme, e confesso que fiquei um pouco com o pé atrás por não ter visto nada sobre o filme na mídia, por não conhecer nenhum ator e muito menos alguém da produção (preciso parar com essa mania boba). Mas assim que o filme começou fiquei surpreso com a produção e principalmente com a fotografia, era muito melhor do que eu imaginava. Mas a última coisa que quero com esse post é me apegar aos aspectos técnicos do filme, então vamos lá.
“O menino do pijama listrado” está muito além de ser um filme sobre nazismo, sobre a segunda guerra mundial ou qualquer coisa relacionada ao assunto, encaro como um filme sobre amizade, mas uma amizade muito mais profunda do que a abordada regularmente nos dias de hoje, arrisco até em dizer que é um filme sobre amor, não um romance, mas sobre o amor de um ser humano para com o outro.
A história focada no olhar curioso e inocente de Bruno, um menino de 8 anos, aos poucos nos conduz ao centro de uma família alemã que se muda para perto de um campo de concentração que o pai, um importante militar nazista, administra. A família apóia o pai, mesmo sabendo muito pouco sobre as atividades no campo de concentração e ao longo da historia a irmã mais velha de Bruno começa a simpatizar com o nazismo e passa a enxergar o pai como um herói.
Mas o ponto central da historia é quando o aventureiro Bruno, desobedece às ordens do pai e começa a explorar os arredores da casa/quartel em que eles vivem, e encontra do outro lado de uma cerca Shmuel, um garoto judeu da mesma idade que ele, que vive no campo de concentração. Aos poucos uma amizade sincera e inocente começa brotar, mesmo separados pela cerca.
Talvez nem tenha sido a intenção do autor, mas em minha opinião o filme é um convite para pensarmos nas cercas que temos hoje em dia que nos separam de outros seres-humanos, cercas que nos fazem enxergá-los como inferiores e não como semelhantes a nós, sejam elas de ordem social, religiosa, moral e/ou qualquer outra. É um convite para vermos nossos semelhantes com o olhar inocente de Bruno, ou seja, como nossos semelhantes, sem rótulos, sem preconceitos, apenas como humanos.
Enfim, essa historia é um convite para deixarmos nosso amor ir além das cercas.
Há 4 séculos atrás...
Primeiramente vamos dar crédito a quem merece: Hans Lipperhey, que foi o fabricante de óculos sueco que patenteou o primeiro modelo de telescópio, mas seu telescópio tinha um objetivo muito diferente do de Galileu, ele era usado como brinquedo (muito popular diga-se de passagem), sem muita qualidade óptica, serviam apenas para observações terrestres.
Mas foi quando esse brinquedo caiu nas mãos de Galileu que ele teve a brilhante ideia de aperfeiçoa-lo para servir para propósitos científicos. Com um telescópio bem rudimentar Galileu já consegiu observar o universo com mais detalhes, ele viu as luas de Júpiter, as monatnhas lunares, conseguiu ver que a Via Láctea era feita de muitas estrelas, contrariando o pensamento da época, entre outras coisas.
E aquela simplória luneta foi o ponta pé inicial para a exploração do universo e com isto todo avanço tecnológico e científico que veio de carona. Devemos agradecer boa parte de nossa tecnologia atual e várias comodidades que temos hoje, como nossos telefones celulares, por exemplo àquele pequeno telescópio de Galileu.
E para celebrar os 4 séculos das primeiras observações astronômicas de Galileu (e da publicação de “Astronomia nova” por Johannes Kepler), 2009 foi instituído pela ONU e UNESCO o Ano Internacional da Astronomia, e por todo mundo tem se realizado vários eventos em comemoração.
Para finalizar, aproveitando o IYA2009 (International Year of Astronomy 2009) várias empresas estão investindo em equipamentos mais acessíveis ao público em geral que é curioso sobre o assunto mas não tem nenhum conhecimento técnico. Entres estes equipamentos está o “Celestron Fistscope 76 IYA2009”, que apesar dos seus 30cm, ele é um ótimo telescópio para se começar fazer observações astronomicas. Ele pode ser econtrado lá fora por cerca de $49, mas aqui no Brasil o preço medio é R$ 250, graças a toneladas de impostos. (Bem que poderia ter um incentivo fiscal para essa nobre causa, pelo menos neste ano, mas enfim.)
É isso pessoal! Segue abaixo o vídeo ofical do IYA 2009.
Perseídeas: vai chover pedras
Bom quem usa o Google viu que eles estão fazendo uma homenagem à famosa chuva de meteoros perseídeas, que tem usa máxima hoje (12/08/09). A estimativa é de 80, isso mesmo, OITENTA meteoros por hora.
Para quem nunca viu uma chuva de meteoros, é um evento magnífico, imagine ficar olhando para o céu e ver VARIAS estrelas cadentes, algumas verdes, algumas azuis, pois é, É LINDO!
Eu, como bom nerd que sou, estou disposto a ajudar a galera que interessada a observar este fenômeno.
As perguntas básicas:
- Para onde devo olhar?
Para o norte, na constelação de Peseus!
- Qual horário vai acontecer?
Depende em que região do Brasil você mora, no interior de Sampa, Perseus nasce às 2h00 da madrugada mais ou menos, mas estará a uma altitude boa lá para às 2h40/3h, bem abaixo da lua, mas nada impede de você conseguir ver a chuva em outros horários mais ou menos nessa região, mas isso vai depender de sorte, muita sorte. rs
- Mas como vou saber qual é a constelação de Perseus?
Aconselho que aqueles que sabem muito pouco de astronomia clique aqui e baixe gratuitamente o Stellarium que é um simulador do céu, no programa aperte F6 e escolha sua cidade (ou uma cidade próxima), acerte a hora, mova a tela para o norte (N) arrastando o mouse, aperte a tecla C do teclado e depois a V, e o programa irá mostrar as constelações e seus nomes, então procure Perseus, se não achar você pode adiantar o tempo com a tecla L. Pronto, ai é só ver o horário em que Perseus nasce e poderá olhar para lá (use a lua de referência).
- Então se eu olhar para o céu por 1h verei 80 meteoros?
Não, isso é uma estimativa, você pode ver vários meteoros assim que olhar para o céu, ou pode ter que esperar bons minutos para ver o primeiro, como é um evento aleatório é difícil ser preciso.
Então, madrugadores, pessoas que sofrem de insônia, molecada que não tem que acordar cedo no outro dia, nerds espinhentos: vocês já sabem para onde olhar para ver as lindas “estrelas cadentes”. E se por um acaso cair um meteorito perto de vocês, me mandem pelo correio!
Apesar de a máxima ser hoje, creio que até domingo você tem grandes chances de ver a chuva seguindo estas dicas.
Alguma duvida? Deixe um comentário que eu respondo!
2 clipes
O primeiro é da musica “Strawberry Swing” do novo álbum do Coldplay, que pode ser visto clicando aqui. CLIQUEM vale a pena!
Este segundo me encantou pelo visual, é o clipe da musica “I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight” do U2 e pode ser visto clicando aqui.
Espero que gostem.
As fases e faces de Michael Jackson
Fiquei muito feliz, pois uma ilustração minha acabou entrando na exposição, nem cheguei a finalizar, mas gostei do resultado.
Minha ilustração pode ser vista no vídeo abaixo (1m10s). E logo após aparece a ilustração do meu amigo (e cunhado) Gustavo Nunes. Você também pode ver minha ilustração clicando aqui.
O “Espaço Cultural Pandora” está localizado na Rua Joaquim Novaes, 25 – Cambuí – Campinas/SP. Para mais informações clique aqui.
Live from Abbey Road
Imortalizado pelos Beatles no titulo de um de seus álbuns (capa a esquerda), o britânico “Abbey Road Studio” é tido como quase sagrado no meio musical por toda sua importância histórica, ele foi palco para gravações de grandes álbuns históricos, de Pink Floyd à Michael Jackson, e até hoje é usado por músicos do mundo todo. Agora imagine que você pudesse entrar nesse estúdio e assistir aos ensaios e as gravações de seus músicos favoritos, bom, sei que não é a mesma coisa, mas essa é a proposta do programa “Live from Abbey Road”, que esta longe de ser mais um programa musical na TV.
Extremamente bem dirigido e gravado com câmeras de 35mm, cada programa mostra apresentações de três artistas dos mais diversos gêneros, e entre as musicas alguns depoimentos bem sinceros dão um sabor especial ao programa, como se não bastasse, muitos artistas aproveitam o espaço para executar musicas inéditas, versões inusitadas entre outras surpresas agradáveis.
O programa é exibido no Brasil pelo Canal Sony todos os sábados às 20h com reprise às 00h, pra quem gosta de musica o programa é um prato cheio, tanto para conhecer novas bandas como também ver um artista que você gosta tocando ao vivo.
Abaixo deixo algumas apresentações que considero fantásticas:
Jamiroquai - Runaway
John Mayer - Vultures
Herbie Hancock & Corinne Bailey Rae - River
Back to the past
Em homenagem aos 40 anos do homem na lua, o site “We Choose the Moon” recria toda a experiência desta gigantesca aventura. Em tempo real, você assiste todas as fases da missão, da decolagem até o pouso na lua. Assiste animações de todas as fases, e no meio tempo é possível ouvir a conversa dos cosmonautas com controle da missão na terra, além ver fotos de todos os estágios da missão.
São centenas de fotos, mais de 110h de conversas e a inenarrável experiência de reviver esse momento ímpar na historia do homem.
Visitem: http://www.wechoosethemoon.org/
Faltam apenas mais 79h para o pouso na lua! hehe
Entre xilofones e flautas
Este álbum me conquistou na primeira “escutada” em meados de 2005 e ainda continua entre os mais tocados de meu iPod.
Recomendo fortemente esta obra de beleza rara, que infelizmente é bem difícil de ser encontrada no Brasil, mas pode ser encontrada na internet com certa facilidade.
Como acho muito difícil escrever sobre música, segue abaixo uma pequena amostra do álbum:
Volto em breve para falar sobre os outros dois álbuns do Adem.
O inverno chegou...
Domingo é dia de ir à banca
Amo as coleções de domingo da Folha, e ultimamente ela tem acertado lançando uma coleção tão boa quanto outra, as últimas foram: “Coleção Folha clássicos do Jazz”, “coleção Folha grandes escritores brasileiros”, “coleção Folha 50 anos de Bossa Nova” e “coleção Folha grandes fotógrafos”. Dessas citadas (infelizmente) só não completei a de Bossa Nova.
Dá gosto comprar as coleções da folha, todas são extremamente caprichadas desde o conteúdo até o acabamento dos materiais.
Mas meu sonho de consumo sempre foi a antiga “coleção Folha de Música Clássica”, que não pude comprar na época e depois de muito tempo quando fui comprar no site a coleção já não estava a venda.
Bom, se você também sempre quis a coleção da Folha de Música Clássica, ou é um amante do gênero, ou mesmo sempre quis aprender um pouco sobre o assunto e nunca soube por onde começar, tenho uma ótima notícia. A Abril Coleções em parceria com a Bravo! lançaram a coleção “Grandes Compositores da Música Clássica” que não fica devendo nada em qualidade e nem em conteúdo para coleção da Folha, na verdade me atrevo a dizer que está muito melhor.
A coleção é semanal, começou a um mês, está em seu quarto numero e custa R$ 14,90 (com exceção do primeiro CD que custa R$ 7,90). Dê um pulinho na banca, você não vai se arrepender.
Anjos e Demônios: O livro versus o filme
Mas esse post não é sobre Tolkien e muito menos sobre o Senhor dos Anéis, o post é sobre a recente adaptação para o cinema do livro “Anjos e Demônios” do (não sei o porque) tão polemico Dan Brown.
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Prometo que não soltarei nenhum grande spoiler, apenas pequenas revelações sobre a trama, nada que não tenha na sinopse do filme, mas se você não gosta de saber ABSOLUTAMENTE nada sobre o filme antes de assistir, assim como eu, aconselho parar de ler por aqui.
Bom, ai vão minhas impressões sobre o filme:
O filme começou já bem diferente do livro, grande parte do empolgante mistério do começo do livro foi substituída por uma versão mais sucinta e “high-tech” do que seria o estopim de toda trama. Cometeram um TERRÍVEL erro de continuidade (coloco a observação sobre o erro no final do post), mas nada que não possa ser relevado. Apesar de se tratar de uma ficção-científica, o livro apresenta elementos mais “plausíveis” do que no filme, mas isso também pode ser relevado, pois poderia ficar extremamente boring para o cinema grande parte das explicações e dos longos diálogos, mas mesmo tão diferente do livro, o começo do filme consegue cumprir o seu papel e introduz de maneira satisfatória toda a base da trama.
O desenrolar da trama é bem parecido com o do livro, excluindo algumas pequenas adaptações que foram feitas, as mais significativas foram a substituição de um dos melhores personagens do livro, o Hasassin, por um assassino hi-tech sem personalidades e também a exclusão da side-story de um repórter sem experiência e sua cinegrafista rabugenta, mas como disse, não fizeram muita falta na adaptação para a telona, o que senti falta foi do suspense do livro nesse ponto da trama.
Por fim ficamos com a conclusão da trama, que no meu ponto de vista ficou muito melhor no cinema do que no livro. Nos capítulos finais do livro há uma brusca freada na fluência da narração, que até esse ponto era quase frenética, o desenrolar vai incluindo cada vez mais elementos típicos de novela mexicana entre clichês e situações forçadas, fato esses que foram sabiamente amenizados no filme.
CONCLUSÃO:
Anjos e Demônios, o livro, não é uma perola de seu gênero, mas também não é um livro ruim, apresenta uma fluência agradável e eu recomendaria como leitura casual, para se passar o tempo em uma fila, no metrô, no banheiro ou onde quer que seja. Enfim, deixo claro que o livro peca no final, como já disse, o livro que acaba com elementos de uma novela mexicana de gosto duvidoso, mas por incrível que pareça isso não prejudica a obra como um todo, acredite em mim! No caso de quem já leu Dan Brown e gostou, esse livro é uma boa escolha.
Quanto a Anjos e Demônios, o filme, não é uma adaptação fiel ao livro e apesar de se atropelar muitas vezes no roteiro e não amarrar direito alguns pontos da narração é um bom filme, como disse, o final foi sabiamente amenizado, e se você não leu o livro nem perceberá os “elementos de novela mexicana” que eu já citei acima, mas se você leu o livro provavelmente ficará aliviado com certas partes ignoradas na conclusão do filme. Recomendo o filme para fãs de filmes como “Indiana Jones” ou “Em busca do tesouro perdido”.
E o que eu disse ao sair do cinema? “Acho que preferi o filme!”
Sei que já estou um pouco atrasado para postar sobre isso, afinal o filme já até saiu dos cinemas, mas creio que em breve ele estará nas locadoras.
*Sobre o erro de continuidade do começo: CONTÉM SPOILERS – Supostamente o assassino usou o olho do doutor para abrir o lugar onde estavam os cilindros de anti-matéria, correto? Mas repararam que o corpo do doutor esta dentro do lugar onde armazenam os cilindros? Como o assassino poderia entrar para matar o doutor e roubar seu olho se ele precisa do olho para entrar? E se ele arrastou o doutor até lá, qual a necessidade de se arrancar o olho do doutor se poderia forçar o doutor apenas olhar no dispositivo? Enfim... achei bem confusa essa parte!
Homer de co-piloto
Pessoalmente ficaria bem desconfiado das direções dadas pelo Homer, tenho certeza que uma hora ou outra acabaria no bar do Moe, mas dei mais risada imaginando se a mania pegar, tão hilário quanto o Homer te levando para casa seria ter personagens pops como o Silvio Santos te dando as direções. Já até consigo imaginar comandos do tipo: “Vire a direita, Raraeee Riri”, “Daqui 150m, tsc, vai ter uma bifurcação, tsc, fique a direita” ou mesmo “Esse caminho é muito perigoso, tsc, minha filha numero 2 já foi assaltada ali”.
Mas chega de palhaçada, sei que é sacanagem ficar mais de 1 ano sem postar nada e atualizar com um texto sobre a voz do Homer em um GPS, mas prometo que tentarei dar mais atenção ao blog, e também tentarei procurar coisas mais interessantes pra escrever, rs.