Pintando o 22º

Resultados de um "brain storm" entre o Herinque (a.k.a. Gordim) e eu para o cartaz do "22º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira". Lógico que estes não são os resultados finais, e nem o trabalho que mandamos para eles, são só esboços e idéias que surgiram na hora, os resultados finais OBVIAMENTE não postarei aqui. rs

Então fiquem os com os esboços:
(clique para ver as imagens ampliadas)






Lolita



Pode parecer absurdo mas eu, grande fã de Kubrick, tinha um certo pré-conceito com o filme Lolita, um tolo receio do filme tomar um rumo erótico apelativo, não sei se esse palpite surgiu da capa com um apelo erótico ou dos ecos do polemico livro da década de 50 que estão presentes ainda hoje. Porem sábado minha esposa apareceu com o filme em casa e ontem eu o assisti pela primeira vez.

O filme de 1962 dirigido pelo genial Stanley Kubrick é centrado na doentia obsessão de um professor de francês por uma garota de 14 anos, obsessão esta que se mostra crescente desde o momento em que o professor conhece a menina, levando ele a extremos para conseguir o amor dela e que acaba culminando em um relacionamento bizarro de pai/amante e em um “duelo” entre o professor e um diretor de TV também obcecado pela garota. A trama muito bem construída mescla romance, assassinato, uma perseguição ao estilo noir e até um pouco de humor (que achei desnecessário). A atuação de Peter Sellers, como de praxe, foi magnífica e creio que isso foi o que acabou garantido a interpretação de três personagens no filme seguinte de Stanley (Dr. Fantástico – 1964).

Considerado o primeiro grande filme de Kubrick, e mesmo com todo cuidado que Stanley teve com a censura, é tido como muito polêmico para sua época. Este filme já apresenta algumas “marcas” de Kubrick como sua meticulosidade, seu cuidado quase geométrico em algumas cenas e o modo como usa a historia para expor o lado obscuro, e por que não dizer doentio do ser humano.

O filme tem duração de 152 minutos e é facilmente encontrado em qualquer locadora. Altamente recomendado e indispensável para fãs de Kubrick.

Ahhh o ócio!

"(...) O lazer é essencial à civilização e,
em épocas passadas, o lazer de uns
poucos só era possível devido ao
trabalho da maioria. Este trabalho
era valioso, não porque o trabalho
é bom, mas porque o lazer é bom.
E, com a técnica moderna seria possível
a JUSTA DISTRIBUIÇÃO DO LAZER
sem nenhum prejuízo para a civilização.(...)"*


Ahhh o ócio... Esse doce (e curto) espaço de tempo em que temos a chance de fazer algo construtivo para nós mesmos, seja ler um livro, ver um filme ou mesmo descansar de pernas para o ar escutando apenas o silêncio.
Nesse espaço virtual gostaria de compartilhar coisas que faço que tomam meu precioso tempo ocioso e que espero que sirvam de dicas para ocuparem o tempo ocioso de vocês também.

Enfim... ociosos de plantão, bem-vindos à “Ode ao Ócio”!



*: trecho retirado do livro "O Elogio ao Ócio" de 1935, escrito pelo utópico Bertrand Russell.